Sábado foi o dia do microfone. Fiquei imaginando que, quando acabasse o Live’N Louder, alguns caras se reuniriam para pegar na saída o cara do monitor, que simplesmente fodeu com o som das bandas. Nada tava funcionando. Eu , que estava em frente ao palco , ouví os comentários bastante pertinentes de uma “voz do além”, puta da vida com a capacidade de criar problemas desses sujeitos que mexiam no som. Coisas do tipo: “essa porcaria está pronta a dois dias”, “não é possível que vocês sejam profissionais”, “que merda é essa?” e “não tem mais graça essa palhaçada” foram ditas em inglês perfeitamente compreensível. Os microfones, como durante quase todo o dia, simplesmente pararam de funcionar e após uma intensa substituição de cabos, fios, instrumentos, e claro, umas broncas do inferno, o palco finalmente estava pronto e, logo em seguida, ouviu-se uma introdução de gosto duvidoso. Era o Stratovarius! Finalmente! Uma das bandas que mais proporcionaram diversão e boas balançadas na cabeça. Entraram com “Hunting High And Low”, seguida de “Speed Of Light”, “Kiss Of Judas”, “Phoenix” e “Abyss Of Your Eyes”. O Tolkki tava era bem estranho. Parecia um daqueles bonecos João-bobo sabe? Sei lá, o cara parecia muito perdido ali no meio da banda, perdido em relação ao show e ao público. Não, ele não se perdeu nas músicas, mas a sensação foi de ver um cara que tava longe dali. Ainda teve “Will My Soul Ever Rest In Peace”, “Million Light Years Away”, “Against The Wind”, “Eagle Heart”, “Father Time”, “Forever” e, pra fechar, “Paradise” e a clássiquérrima “Black Diamond”. No final, foi uma mistura de antigos clássicos (ou não tão antigos assim) com músicas mais recentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário